Com quase seis meses comecei a introduzir
alimentação na Júlia. Comecei com frutas e a aceitação não foi boa, então
comecei a dar papinhas salgadas (que não são salgadas) e ela aceitou melhor.
Criei uma rotina e ela foi aceitando super bem. Acordava, mamava no peito,
brincava, frutas, dorme, almoça, brinca, mama no peito, dorme, frutas, brinca,
banho, mama no peito, dorme, brinca, janta, mama no peito e dorme. Assim era o
dia da Júlia. Dormindo a noite toda desde os dois meses e meio.
Nessa fase eu estava tentando introduzir a
mamadeira com com fórmula mas a aceitação foi péssima! Tentava todos os dias um
pouquinho e nada!
No começo dessa semana (quando fez 7 meses) Júlia
se apresentou resistente à comida. De repente! Me deixou louca! Surtei de
verdade!
Não queria nada! Nada de fruta, papinha, mas a
mamadeira ela estava aceitando melhor.
Esses dias de dificuldade foram se estendendo e eu
ficando desanimada.
Foi aí que comecei a pesquisar sobre o assunto e
quero dividir com vocês!
Os bebês passam por duas fases nomeadas de
"Saltos de Desenvolvimento" e "Picos de Crescimento":
- Saltos de Desenvolvimento
- são aquisições de habilidades
funcionais específicas que ocorrem em determinados períodos. O ritmo de
desenvolvimento não é constante: há alguns períodos de desenvolvimento
acelerado e outros onde há uma desaceleração. Toda vez que seu bebê
desenvolve uma nova habilidade, ele fica tão excitado e obcecado com a
conquista que a quer praticar o tempo todo, inclusive durante o sono. Em
outras palavras, um dos ‘efeitos colaterais’ desse trabalho todo que o
cérebro dos bebês está fazendo é que eles não dormem tão bem quanto o
fazem em períodos que não estão trabalhando em dominar uma nova
habilidade. Eles podem até resistir às rotinas já estabelecidas. No
período que imediatamente antecede o chamado salto de desenvolvimento, o
bebê repentinamente pode se sentir perdido no mundo, pois seus sistemas
perceptivo e cognitivo mudaram, houve uma maturidade neurológica, mas não
tempo hábil para adaptação às mudanças. Então o mundo lhe parece estranho,
e o resultado da ansiedade gerada é geralmente desejar voltar para sua base,
ao que já lhe é conhecido, ou seja, a mamãe! Em vista disso, é comum
ficarem mais carentes, precisando de mais colo, e com frequência há também
alterações em seu apetite e sono. Então, nessas fases, é preciso
apenas ter um pouco de paciência e empatia com o bebê - depois do processo
de aquisição da nova habilidade (como rir, engatinhar, sentar, interagir,
andar) o bebê dá um salto no desenvolvimento e demonstra felicidade com o
final da ‘crise’. Ou seja, por um lado, o bebê fica feliz com a nova habilidade
e independência que vem junto, e já é capaz de se afastar um pouco da
mamãe. Por outro lado, sente angústias e receios com essa nova situação.
Isso lhe traz sentimentos dúbios: é como uma ‘dança louca’ entre separação
e apego, onde o bebê irá flutuar entre os dois por um período.
Uma
Cronologia aproximada dos períodos de crise é:
- 5 semanas / 1 mês
- 8 semanas / quase 2 meses
- 12 semanas / quase 3 meses
- 19 semanas / 4 meses e meio
- 26 semanas / 6 meses
- 30 semanas / 7 meses
- 37 semanas / 8 meses e meio
- 46 semanas / quase 11 meses
- 55 semanas / quase 13 meses
- 64 semanas / quase 15 meses
- 75 semanas / 17 meses
- 5 semanas / 1 mês
- 8 semanas / quase 2 meses
- 12 semanas / quase 3 meses
- 19 semanas / 4 meses e meio
- 26 semanas / 6 meses
- 30 semanas / 7 meses
- 37 semanas / 8 meses e meio
- 46 semanas / quase 11 meses
- 55 semanas / quase 13 meses
- 64 semanas / quase 15 meses
- 75 semanas / 17 meses
Nesse
período, é esperado que o bebê:
- Procure ficar mais perto da MÃE, ou seja sua base de tudo, pois é o que ele conhece melhor;
- Fique mais carente, precisando de colo, segurança e orientação maternal de perto;
- Coma mal e durma pior;
- Pode pedir para mamar com mais frequência;
- Comece a fazer coisas que não fazia antes da crise tal como rir, sentar, engatinhar, interagir...
- Demonstre felicidade com o final da crise e superação do desenvolvimento adquirido.
- Procure ficar mais perto da MÃE, ou seja sua base de tudo, pois é o que ele conhece melhor;
- Fique mais carente, precisando de colo, segurança e orientação maternal de perto;
- Coma mal e durma pior;
- Pode pedir para mamar com mais frequência;
- Comece a fazer coisas que não fazia antes da crise tal como rir, sentar, engatinhar, interagir...
- Demonstre felicidade com o final da crise e superação do desenvolvimento adquirido.
- Picos
de Crescimento - são alturas em que o
bebê aumenta a sua necessidade de ingestão de leite, ou seja, pede para
mamar mais vezes e fica mais agitado. Isto acontece, pois devido ao seu
desenvolvimento, o bebê vai precisar de mais alimento, e como o peito não
aumenta automaticamente a sua produção, o bebê precisa mamar mais vezes
para receber a quantidade de leite que precisa. Esta situação também pode
acontecer em alturas em que o bebê aprende coisas novas, como aprender a
virar-se, a engatinhar, a andar ou a falar, o leite materno também é
alimento para o cérebro! Deve oferecer-se o peito sempre que o bebê
pede, nestas alturas o regime livre torna-se ainda mais importante pois o
bebê precisa receber uma maior quantidade de leite, e como não o consegue
obter todo de uma só vez, vai precisar mamar mais vezes! Quantas mais
vezes o bebê mamar, maior será o estímulo e maior será a produção de
leite, só assim o seu corpo se poderá adaptar às novas necessidades do
bebê. Não é aconselhável suplementar, pois ao oferecer um suplemento, o
bebê não vai estimular o peito tantas vezes e assim a produção não tem a
oportunidade de aumentar, e não irá acompanhar o crescimento do bebé.
Nestas alturas, a mãe que amamenta pode sentir mais fome e mais sede, e deve responder a estes pedidos do seu corpo, pois pode ser necessário para o aumento da produção!
O contato pele a pele também pode ser uma ajuda, tanto para acalmar o bebê como para aumentar a produção de leite.
Períodos comuns destes "picos de crescimento" ocorrem por
volta dos:
7 - 10 dias;
2 - 3 semanas;
4 - 6 semanas;
3 meses;
4 meses;
6 meses;
9 meses (em torno)
7 - 10 dias;
2 - 3 semanas;
4 - 6 semanas;
3 meses;
4 meses;
6 meses;
9 meses (em torno)
As duas fases podem durar uma
semana.
Segue uma tabelinha bacana detalhando as fases de cada bebê:
Tabela de Desenvolvimento e Crescimento
Segue uma tabelinha bacana detalhando as fases de cada bebê:
Tabela de Desenvolvimento e Crescimento
Fontes:
http://mamaraopeito.blogspot.com.br/
http://maisju.com.br/
http://guiadobebe.uol.com.br/
Olha a carinha que fica nessa fase difícil! ahahhaha
Tchuca linda da Titi!!
ResponderExcluirE viu mamãe, pra tudo há uma explicação!!! s2
Adorei. Me ajudou mto. Minha filha faz 5 semanas amanhã e ela está muito agitada e mamando muitas vezes ao dia mas pouco tempo. Tudo como vc descreveu acima.
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